SP CASTELÕES 0 CD VEIROS 10

PAVILHÃO ILIDIO PEDRO – LORDELO

Árbitros – Wilson Soares, Filipe Oliveira e Ângela Ferreira

SP CASTELÕES – Ana Almeida, Joana Fernandes, Ana Silva, Liliana, Daniela, Isabel, Ana Maria, Ana Tavares, Sandrina, Joana Tavares e Ana Pinho
Treinador – António Tavares

CCD VEIROS – Vanessa, Rita Araújo (1), Ana Filipa, A. Macedo (2), Ana Barbosa (2), Vitória (1), Marisa, Mafalda (1), Rita Silva, Mónica (1) Lili (2) e Lita.
Treinador – Arminda Ruela

Jogo de Taça com as Veirenses de sobreaviso, pois na partida entre as duas formações para o Campeonato as coisas não lhes correu lá muito bem, ganhando pela margem mínima. Desta feita entraram muito concentradas e desde os primeiros minutos remeteram as locais para o seu meio campo, controlando o jogo como pretendiam, mesmo assim estiveram perto de sofrer golo na marcação de um livre no limite da área, ocasionado por uma desconcentração da guarda-redes Vanessa que repôs a bola em jogo com as mãos fora da área. Aos seis minutos é inaugurado o marcador para as visitantes num remate forte da Barbosa com a guarda-redes a não conseguir segurar a bola, ressaltando esta para dentro da baliza. Aos doze minutos é a vez da Rita Araújo marcar a passe da Barbosa, isto depois de já ter enviado duas bolas aos postes. Aos dezassete minutos numa jogada confusa dentro da área das visitantes a Vanessa defende e larga a bola para a sua frente, agarrando-a novamente, ficando sem se perceber a razão da marcação de um livre a favor das locais, na sua transformação a bola foi bater no poste depois de um desvio de uma defesa.

A segunda parte foi de total domínio das Veirenses, que entraram a fazer marcação alta e os golos foram aparecendo, logo no primeiro minuto pela Mafalda e à passagem dos quatro e cinco minutos é a miúda Lili a marcar dois golos dando seguimento a duas excelentes assistências daquela sua colega. Aos seis minutos é a Macedo a fazer o gosto ao pé ao rematar descaída sobre o lado esquerdo do seu ataque, apanhando a guarda-redes balanceada para o lado oposto. Com as visitantes a mandarem no jogo a Vitória rompe pelo meio da defesa e desfere um forte remate, defendido pela guarda-redes e na recarga faz o sétimo golo. Aos onze minutos com a visão de jogo que a caracteriza a Macedo coloca a bola milimétricamente no meio da defesa local onde aparece a Mónica a desviar o esférico da guarda-redes e a fazer o golo. No minuto seguinte aquela jogadora finaliza mais um passe da Vitória, transformando-o em golo. Fazendo rodar todas as jogadoras o CCD Veiros nos últimos segundos ainda marca o seu décimo golo pela Barbosa após uma boa assistência da Mónica.
As Veirenses passaram mais uma eliminatória e agora vão esperar pela sorte que lhes caberá no sorteio da 3ª Eliminatória.

Outros resultados da 2ª eliminatória :

SP CASTELÕES 0 – CCD VEIROS 10
GCR OSSELA 4 – LUSITÂNIA FC 4 (4 : 7 a.p)
NOVASEMENTE 1 – VILAMAIORENSE 3
SAAVEDRA GUEDES 4 – CRECOR 1

ISENTO – VILLA CESARI

Equipas apuradas para a 3ª eliminatória :

Saavedra Guedes
Vilamaiorense
Lusitânia FC
CCD Veiros

Villa Cesari

PARC 0 CCD VEIROS 1

PAVILHÃO DO PARC
Árbitros – Nelson Pedro, Alexandre Santos e Maria Abrantes

PARC – Sílvia, Helena, Ana Soares, Alice, Ana Silva, Carina, Daniela, Nicole e Sandra.
Treinador – Manuel Ferreira

CCD VEIROS – Vanessa, Ana Filipa, Marisa (1), Ana Barbosa, A. Macedo, Mónica, Rita, Lita, Andrea, Mafalda, Vitória e Lili.
Treinador – Arminda Ruela

As Veirenses, nesta deslocação ao sempre difícil recinto do Parc e tendo dois jogos pela frente neste fim-de-semana, entregaram as despesas da partida ás adversárias, que precisavam de pontuar, controlando o jogo como pretendiam. Nos momentos iniciais não foi fácil pois as locais entraram determinadas, obrigando a defensiva contrária a trabalho aturado, colocando à prova a atenção da guarda-redes Vanessa, que teve de se aplicar para não ver as suas redes atingidas. O Parc com uma defesa durinha e que não dá tréguas ás adversárias ia anulando as investidas das visitantes, onde a Barbosa numa noite menos conseguida, em que até o domínio da bola lhe saía mal, não rendia o que lhe é habitual. Com o jogo equilibrado numa toada de parada e resposta, chegou o intervalo sem que o marcador funcionasse.
A segunda parte iniciou-se com as Veirenses muito lentas a sair para o ataque, dando ás locais a facilidade de se reorganizarem em campo e estas com um Futsal mais directo, iam-se acercando da baliza contrária, rematando sempre que tinham uma nesga de terreno para o fazer. Sentindo o perigo a treinadora Arminda faz entrar a Macedo e logo o jogo da sua equipa passa a ter outra fluidez, com a bola a circular com rapidez e aos quinze minutos numa jogada em que interveio, faz uma assistência para a Marisa que remata e com alguma felicidade vê a bola bater numa defesa e trair a guarda-redes, estava aberto o marcador.
Não foi uma partida muito bem jogada, sendo injusto o resultado para a formação local que muito lutou pelos três pontos, mas que encontrou pela frente uma equipa experiente, serena e com a frieza necessária para controlar a partida e que jogou o quanto baste, gerindo o esforço com vista ao jogo do dia seguinte para a Taça Distrital.

GCR OSSELA 2 CCD VEIROS 1

GCR OSSELA – Liliana Correia, Joana, Viviana (1), Andrea Pinho, Elisa, Liliana Rodrigues (1), Daniela Terras, Sara, Mónica Soares, Aida, Jessi E Daniela Oliveira.
Treinador – António Pacheco

CCD VEIROS – Vanessa, Ana Filipa, Marisa, Ana Barbosa, A. Macedo, Mónica, Rita, Lita, Andrea, Mafalda, Vitória (1) e Lili.
Treinador – Arminda Ruela

Noite muito fria num pavilhão que mais parecia um frigorifico com a temperatura a rondar os zero graus, assistiu-se a uma partida em que as Veirenses não estiveram bem, com as locais a jogarem para os pontos, pois se perdessem ficavam com um atraso comprometedor, tiveram resultados, foram mais práticas e a sorte do jogo esteve do seu lado, assim aos três minutos enviaram uma bola ao poste e quando a partida estava equilibrada chegaram ao golo pela Liliana Rodrigues num remate forte do meio da rua, com as adversárias a verem a bola passar sem intervirem, dificultando a tarefa da Vanessa que não viu a bola partir. As visitantes tinham grande dificuldade em chegar ao golo, devido ao acerto defensivo das locais e da sua guarda-redes. Aos quinze minutos num lance dentro da área local a Lita é agarrada e derrubada, sendo assinalada grande penalidade, logo contestada pelas locais, influenciando a dupla de arbitragem que a transformou num lançamento de bola ao solo, para espanto das hostes Veirenses. É de lamentar que sejam designados árbitros com esta personalidade para dirigir uma partida em que estava em jogo o apuramento de uma das formações, por sinal a que saiu beneficiada. No minuto seguinte o CCD Veiros poderia ter chegado à igualdade, mas a guarda-redes com uma grande defesa opôs-se ás intenções da Lita. A vinte segundos do fim deste período, esta mesma jogadora, infantilmente e numa acção inconcebível para a sua experiência faz um passe de risco no seu meio campo, deixando a Viviana isolada para fazer o segundo golo. Resultado justo ao intervalo premiando quem procurava o triunfo.

Na segunda parte as Veirenses entraram mais determinadas e o Ossela foi-se fechando na sua defesa, não dando espaços e partindo para o contra-ataque à espera de apanharem as adversárias em contra pé. Às visitantes nada saía bem e o tempo foi passando para satisfação da equipa local. Sem que seja minha intenção criticar ninguém, parece-me que faltou ousadia à formação Veirense, não colocando em campo jogadoras possantes que derrubassem a barreira defensiva do Ossela, perdendo-se em passes laterais que não davam agressividade e progressão no terreno, sujeitando-se a sofrerem o terceiro golo. Aos catorze minutos, na marcação de um canto a possante Vitória apareceu no meio das defesas adversárias a encostar para o golo, reduzindo a diferença. A treinadora ainda optou pela guarda-redes avançada nos últimos momentos da partida, mas era tarde e não conseguiu virar o resultado. Este resultado até que talvez seja bom para as Veirenses despertarem da sua letargia, arregaçarem as mangas e aprenderem com os erros cometidos. Errar é humano.

CCD VEIROS 6 - LUSITÂNIA FC “B” 2

FUTSAL – CAMPEONATO DISTRITAL FEMININO

PAVILHÃO ALFREDO MORTÁGUA E SILVA – VEIROS
Árbitros – Joaquim Oliveira, Alexandre Costa e Valter Pinho



CCD VEIROS – Vanessa, Ana Filipa (1), Marisa, Ana Barbosa (2), A. Macedo (1), Mónica, Rita Silva, Rita Araújo, Lita, Andrea, Mafalda (1) e Vitória (1).
Treinador – Arminda Ruela

LUSITÂNIA FC “B” – Ana Pinheiro, Andreia, Diana Silva, Cindy, Juliana, Diana Gomes (1), Diana Pinto, Diana Costa, Vanessa Martins, Joana, Liliana e Lisa (1).
Treinador – Renato Ribeiro

O CCD Veiros defrontou uma jovem equipa, que pratica bom futsal e é neste ambiente que as Veirenses se sentem como peixe na água, assistiu-se a uma bela partida, bem jogada por ambas as formações, preocupadas em jogar bem sem fazerem anti jogo. As locais entraram melhor no jogo, não sem que as visitantes tivessem também remates perigosos, assim aos quatro minutos a Barbosa recupera uma bola junto da área contrária e não perdoou, abrindo o marcador. Três minutos depois cabe à Vitória uma acção idêntica, rematando forte e colocado, obtendo o segundo golo. As visitantes fazendo pressão alta e circulando bem a bola iam equilibrando a partida e acabaram por reduzir a diferença aos quinze minutos pela Diana Gomes, beneficiando de uma perda infantil de bola da Filipa que confiou demais e foi surpreendida pela rapidez da adversária. Aos dezoito minutos, a Lita acabada de entrar em jogo, recupera com subtileza o esférico a uma adversária, endossa-a à Mafalda, posicionada ao segundo poste, encosta para o terceiro golo.

Entrada fulgurante das Veirenses na segunda parte e logo nos primeiros minutos vêem a Filipa enviar a bola à barra na sequência da marcação de um livre e momentos depois a Macedo faz a bola esbarrar com estrondo no poste. Aos cinco minutos esta jogadora chega ao golo numa combinação perfeita com a Mafalda. Com a entrada da Lita em campo as locais soltaram-se mais dando fluidez ao seu jogo, assistindo-se a bonitas jogadas com diagonais e paralelas bem conseguidas, respondendo as visitantes com uma boa organização defensiva, atrasando o aparecimento dos golos. Aos onze minutos a Macedo isolada tenta colocar a bola fora do alcance da guarda-redes e envia-a ao poste. Aos catorze minutos numa arrancada com fintas sucessivas da Barbosa, desde a sua área, faz a tabelinha com a Filipa e esta marca o quinto golo. Este foi o período mais interessante da partida com as visitantes a nunca baixarem os braços, fazendo frente ás experientes jogadoras locais e aos dezasseis minutos foram apanhadas em descompensação com a Barbosa numa nova arrancada, desde a sua área, corre o campo todo e isolada em frente da guarda-redes faz o sexto e último golo das locais. No último minuto o Lourosa faz o segundo golo na marcação de um canto em que a Lisa faz falta sobre uma defesa, empurrando-a contra a guarda-redes, mas o árbitro não apitou e valeu mesmo golo. Deu gosto assistir a esta partida pois foi jogada com rapidez, foi um bom espectáculo proporcionado pelas boas movimentações de ambas as equipas.