
GCR OSSELA – Liliana Correia, Joana, Viviana (1), Andrea Pinho, Elisa, Liliana Rodrigues (1), Daniela Terras, Sara, Mónica Soares, Aida, Jessi E Daniela Oliveira.
Treinador – António Pacheco
Treinador – António Pacheco
CCD VEIROS – Vanessa, Ana Filipa, Marisa, Ana Barbosa, A. Macedo, Mónica, Rita, Lita, Andrea, Mafalda, Vitória (1) e Lili.
Treinador – Arminda Ruela
Noite muito fria num pavilhão que mais parecia um frigorifico com a temperatura a rondar os zero graus, assistiu-se a uma partida em que as Veirenses não estiveram bem, com as locais a jogarem para os pontos, pois se perdessem ficavam com um atraso comprometedor, tiveram resultados, foram mais práticas e a sorte do jogo esteve do seu lado, assim aos três minutos enviaram uma bola ao poste e quando a partida estava equilibrada chegaram ao golo pela Liliana Rodrigues num remate forte do meio da rua, com as adversárias a verem a bola passar sem intervirem, dificultando a tarefa da Vanessa que não viu a bola partir. As visitantes tinham grande dificuldade em chegar ao golo, devido ao acerto defensivo das locais e da sua guarda-redes. Aos quinze minutos num lance dentro da área local a Lita é agarrada e derrubada, sendo assinalada grande penalidade, logo contestada pelas locais, influenciando a dupla de arbitragem que a transformou num lançamento de bola ao solo, para espanto das hostes Veirenses. É de lamentar que sejam designados árbitros com esta personalidade para dirigir uma partida em que estava em jogo o apuramento de uma das formações, por sinal a que saiu beneficiada. No minuto seguinte o CCD Veiros poderia ter chegado à igualdade, mas a guarda-redes com uma grande defesa opôs-se ás intenções da Lita. A vinte segundos do fim deste período, esta mesma jogadora, infantilmente e numa acção inconcebível para a sua experiência faz um passe de risco no seu meio campo, deixando a Viviana isolada para fazer o segundo golo. Resultado justo ao intervalo premiando quem procurava o triunfo.
Na segunda parte as Veirenses entraram mais determinadas e o Ossela foi-se fechando na sua defesa, não dando espaços e partindo para o contra-ataque à espera de apanharem as adversárias em contra pé. Às visitantes nada saía bem e o tempo foi passando para satisfação da equipa local. Sem que seja minha intenção criticar ninguém, parece-me que faltou ousadia à formação Veirense, não colocando em campo jogadoras possantes que derrubassem a barreira defensiva do Ossela, perdendo-se em passes laterais que não davam agressividade e progressão no terreno, sujeitando-se a sofrerem o terceiro golo. Aos catorze minutos, na marcação de um canto a possante Vitória apareceu no meio das defesas adversárias a encostar para o golo, reduzindo a diferença. A treinadora ainda optou pela guarda-redes avançada nos últimos momentos da partida, mas era tarde e não conseguiu virar o resultado. Este resultado até que talvez seja bom para as Veirenses despertarem da sua letargia, arregaçarem as mangas e aprenderem com os erros cometidos. Errar é humano.
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