terça-feira, 30 de março de 2010

VILAMAIORENSE 3 CCD VEIROS 1

TAÇA DISTRITAL FEMININA DE FUTSAL – FINAL FOUR
PAVILHÃO MUNICIPAL – ALQUERUBIM
FINAL:
Árbitros – Wilson Soares, Valter Pinho e Ângela Ferreira

VILAMAIORENSE – Elisa, Liliana Sousa, Diana Carneiro, Diana Robalinho, Iva, Isabel, Tânia, Catarina, Diana Paiva, Liliana Batista e Joana.
Treinador – José Almeida

CCD VEIROS – Vanessa, Andrea, Rita Araújo, Vitória, Ana Filipa, A. Macedo, Rita Silva, Marisa, Mónica, Lili e Ana Barbosa.
Treinador – Arminda Ruela

Defrontaram-se nesta final duas formações com pergaminhos no Distrital de Aveiro, esteve melhor o Vilamaiorense, que aproveitou para se adiantar no marcador aos quatro minutos, quando interceptou um passe cruzado no seu meio campo, partindo para contra-ataque com a Catarina a rematar colocado e a obter o golo. O CCD Veiros não baixou os braços e dois minutos depois a Barbosa teve o empate nos pés, mas quando se encontrava isolada, demorou a fazer o passe para o segundo poste, proporcionando a intervenção de uma defesa que assim desfaz este lance de perigo para a sua baliza. Aos treze minutos o Vilamaiorense atingiu as cinco faltas e pensou-se que iriam sofrer pressão para fazerem mais faltas, mas nada disso aconteceu, pelo contrário, numa jogada de contra-ataque aumentam a vantagem pela Liliana Sousa que se isola e à saída da guarda-redes remata a contar. As Veirenses ao sofrerem este golo, sentem a sua estrutura abanar e poucos minutos depois na marcação de um livre, fazem uma barreira deficiente, aproveitando a Joana para com um remate fortíssimo não dar hipóteses à guarda-redes, fazendo o terceiro golo. O CCD Veiros aos dezassete minutos poderia ter chegado ao golo pela Barbosa que mais uma vez isolada tenta driblar a guarda-redes, mas esta arrebata-lhe a bola, perdendo assim mais uma oportunidade de chegar ao golo. Ainda beneficiaram de um livre directo de dez metros, desperdiçado pela Vitória que remata para defesa da guarda-redes.

Na segunda parte o Vilamaiorense controlou a partida, sem que as Veirenses conseguissem progredir no terreno, denotando uma quebra física acentuada, só dando um ar da sua graça aos quinze minutos, quando a Vitória recupera uma bola junto da área contrária, assistindo a Barbosa que faz um remate colocado, reduzindo a diferença. Com este golo houve alguma reacção da sua parte mas foi sol de pouca dura, pois o Vilamaiorense ainda obrigou a Vanessa a efectuar uma grande defesa, para evitar sofrer o quarto golo.
O Troféu está bem entregue à formação que demonstrou melhor frescura física e esteve melhor em campo.

CD VEIROS 1 SAAVEDRA GUEDES 1 (3-2 Após g.p.)

TAÇA DISTRITAL FEMININA DE FUTSAL – FINAL FOUR
PAVILHÃO MUNICIPAL – ALQUERUBIM
Árbitros – Luís Costa e Jaime Campos

CCD VEIROS – Vanessa, Rita Araújo, Ana Filipa, A. Macedo, Ana Barbosa, Vitória, Marisa, Mafalda, Rita Silva, Mónica (1), Lili e Andrea.

Treinador – Arminda Ruela


SAAVEDRA GUEDES – Daniela Lopes, Ana Valente, Sandra, Xana, Cláudia, Ana Soraia, Cristina, Daniela Rocha, Paula (1), Patrícia e Marlene.

Treinador – José Costa



Determinou o sorteio da Final Four que se encontrassem as duas formações Estarrejenses nesta meia-final, os minutos iniciais da partida, foram de estudo mútuo das equipas e de adaptação ao piso rápido que encontraram pela frente. Aos oito minutos as Veirenses tiveram ensejo de marcar pela Barbosa, mas deixou-se descair para o lado esquerdo do ataque e perdeu o ângulo de remate. No minuto seguinte as Pardilhoenses colocam-se em vantagem na marcação de um canto, com a Paula a aparecer sem marcação dentro da área e com o seu sentido de oportunidade, encostou para o golo. Com o CCD Veiros a não conseguir uma boa ligação entre os seus sectores, as adversárias iam perturbando a sua defensiva vindo a enviar uma bola ao poste, não obstante esta pressão a que estavam a ser sujeitas ainda conseguiram por intermédio da Rita Araújo, obrigar a guarda-redes contrária a executar uma boa intervenção, gorando os seus intentos.
Na segunda parte as Veirenses entraram bem no jogo e logo no primeiro minuto a Barbosa envia uma bola ao poste, com o Saavedra remetido à defesa, espreitando sempre o contra-ataque, dos sete aos dezassete minutos tiveram o seu melhor período, executando aquelas bonitas jogadas que outrora nos habituaram, fazendo brilhar a guarda-redes contrária que evitou com várias intervenções arrojadas que as suas redes fossem atingidas. Precisamente aos dezassete minutos e no culminar de uma dessas jogadas a Mónica ao rodar sobre uma adversária é derrubada dentro da área dando origem a uma grande penalidade, convertida por si com um forte remate a fazer a igualdade. Registando-se um empate no final do tempo regulamentar, procedeu-se a um prolongamento com duas partes de cinco minutos em que nada foi resolvido, tendo as Veirenses uma grande oportunidade na marcação de um livre directo de dez metros, mas a guarda-redes defendeu o remate bem colocado da Vitória. Não se desfazendo o empate, procedeu-se à marcação de cinco grandes penalidades, onde as Veirenses conseguiram marcar por três vezes enquanto as adversárias só o conseguiram por duas, com a Vanessa a deter o último remate efectuado pela sua homónima Daniela Lopes.


O resultado da outra partida foi:
VILAMAIORENSE 7 VILLA CESARI 2

GCR OSSELA 4 CCD VEIROS 2

FUTSAL – CAMPEONATO DISTRITAL FEMININO
PAVILHÃO GCR OSSELA
Árbitros – José Bastos, José Neves e Rui Costa

GCR OSSELA – Liliana Correia, Viviana (1), Andrea Pinho (1), Elisa, Liliana Rodrigues (2), Sara, Daniela Terras, Tânia, Mónica Soares, Aida e Daniela Oliveira.
Treinador – António Pacheco

CCD VEIROS – Vanessa, Ana Filipa, Ana Barbosa (1), A. Macedo, Mónica, Rita (1), Lili, Vitória e Andrea.
Treinador – Arminda Ruela


Assistiu-se a uma partida entre duas formações já arredadas do título, não tendo sido um bom jogo, ganhou a equipa mais aguerrida no terreno, aproveitando o erro das adversárias. As Veirenses adiantaram-se no marcador aos onze minutos, na marcação de um canto pela Macedo que coloca a bola por alto ao segundo poste, onde apareceu a Rita a rematar sem deixar cair o esférico no chão, obtendo assim um golo de belo efeito. Nos últimos segundos da primeira parte as locais chegam à igualdade, na marcação de um livre em que a defesa forasteira ao fazer uma barreira deficiente, proporcionou à Liliana Rodrigues um forte remate entrando a bola, pelo local onde deveria estar colocada a guarda-redes, que ficou escondida por trás da barreira e os erros pagam-se caro.
A segunda parte foi jogada com as Veirenses a serem perdulárias, não acertando com a baliza, nas oportunidades que tiveram logo nos primeiros minutos e viram as locais aproveitarem uma perda de bola comprometedora a meio campo, para se colocarem em vantagem aos sete minutos pela Liliana Rodrigues que apareceu ao segundo poste a rematar para o fundo da baliza. Dois minutos depois as visitantes chegam ao empate numa jogada de ataque em que a Barbosa, descaída sobre o lado direito do seu ataque, com uma simulação tira uma adversária do caminho e com um remate fortíssimo não dá hipóteses à guarda-redes. Aos treze minutos o Ossela passa a ter vantagem, na marcação de um canto a Viviana remata, fazendo a bola passar pelo meio de um aglomerado de jogadoras e anichar-se nas redes. Procuravam as visitantes chegar novamente à igualdade, mas a guardiã local negou esse intento à Rita, efectuando uma grande defesa, opondo-se a um remate com selo de golo. Numa jogada de contra-ataque perdem a bola a meio campo e são apanhadas em contra-pé, aproveitando as visitadas pela Andrea Pinho, após se desembaraçar de uma defesa, fazer o resultado final para desespero das adversárias.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Veiros 1 - PARC 1

FUTSAL – CAMPEONATO DISTRITAL FEMININO

PAVILHÃO ALFREDO MORTÁGUA E SILVA – VEIROS
Árbitros – José Vieira, José Soares e Pedro Cirne



CCD VEIROS – Vanessa, Ana Filipa, Ana Barbosa, A. Macedo, Mónica, Rita Araújo, Lili, Marisa, Vitória, Rita Silva e Mafalda (1).
Treinador – Arminda Ruela
PARC – Sílvia, Helena, Ana Arede (1), Ana Soares, Alice, Carina, Ana Silva, Nicole e Sandra.
Treinador – Manuel Ferreira

As Veirenses defrontaram uma equipa muito equilibrada, que se posicionou muito bem na sua defensiva, não descurando o contra-ataque, com o qual ia importunando o sector defensivo das locais. Os primeiros minutos foram de domínio das visitadas, mas depois as visitantes foram equilibrando a partida, obrigando a guardiã local a trabalho aturado para suster remates perigosos que só não deram em golo graças às suas intervenções. As locais sem conseguirem acertar nos passes, tiveram algumas perdas de bola comprometedoras que lhes criaram alguns calafrios. A partida ia decorrendo num taco a taco interessante, até que a um minuto do intervalo, a Mafalda faz uso do seu potente remate, para finalizar uma jogada por ela iniciada a meio campo e inaugurar o marcador.
A segunda parte foi jogada praticamente a papel químico da primeira, sem que as locais conseguissem ter o engenho necessário para ultrapassar a defensiva contrária que continuava a acertar nas marcações e a partir para contra-ataques perigosos, criando dificuldades ao último reduto local, vindo a ter a compensação pelo seu empenho aos catorze minutos, na marcação de um canto a Ana Arede dentro da área e com uma defesa à ilharga dá um toque na bola que sobrevoa a Vanessa e entra na baliza, restabelecendo a igualdade. Neste lance fica-nos a sensação de que a defesa local não fez tudo que estava ao seu alcance, denotando alguma desatenção. Jogando os últimos minutos mais com o coração e com a ânsia da procura do golo, as locais não tiveram soluções para desfeitear a defensiva contrária. Com este resultado, fica mais difícil às Veirenses alcançarem o topo da classificação.

terça-feira, 16 de março de 2010

Veiros 1 - Lusitânia 3

FUTSAL – CAMPEONATO DISTRITAL FEMININO

PAVILHÃO ALFREDO MORTÁGUA E SILVA – VEIROS
Árbitros – Hugo Costa, Carlos Tavares e Pedro Oliveira



CCD VEIROS – Vanessa, Ana Filipa, Ana Barbosa (1), A. Macedo, Mónica, Rita Araújo, Lili, Marisa, Vitória, Rita Silva e Andrea.
Treinador – Arminda Ruela
LUSITÂNIA FC – Estefânia, Nancy, Diana, Cátia (3), Liliana, Mónica Silva, Marisa Nogueira, Marisa Vilar, Sabrina, Cristiana e Joana.
Treinador – Renato Ribeiro

As Veirenses mais uma vez entraram bem no jogo, onde defrontavam uma das melhores formações do Distrito e aos dois minutos colocaram-se em vantagem no marcador, numa jogada em que a Marisa recupera a bola a meio campo, assiste a Barbosa que se desembaraça de uma defesa e com um remate forte não dá hipóteses à guarda-redes. Com as duas equipas a desenvolverem um futsal rápido e desenvolto, as locais foram perdulárias num período em que dominavam o jogo, perdendo o ensejo de aumentarem a vantagem, primeiro pela Barbosa, numa jogada individual em que rompe pela defesa contrária, remata ao poste e no ressalto com toda a defesa batida envia novamente a bola ao poste. Na resposta as visitantes também poderiam ter chegado ao golo pela Nancy que faz a bola bater no poste com a Vanessa já batida. Aos onze minutos as locais mais uma vez poderiam ter aumentado a vantagem, mas a Vitória com a baliza toda aberta faz o mais difícil rematando em força, quando bastava encostar para o golo, enviando o esférico por cima da barra. Aos catorze minutos a Nancy e a Cátia entram pela defesa contrária em triangulações e esta dá o toque final, estabelecendo a igualdade.
Na segunda parte, viu-se o Lusitânia tomar o controlo da partida, jogando mais apoiado, com a equipa da casa a quebrar fisicamente e a tentar em rasgos individuais aquilo que deveria ser feito colectivamente, o que facilitava a tarefa defensiva das adversárias, que em contra-ataque aos onze minutos passam a ter vantagem na partida, novamente numa jogada apoiada entre a Nancy e a Cátia, com esta a finalizar. As Veirenses tentavam restabelecer a igualdade, mas as visitantes com marcações altas não lhes davam espaços e vêem a resolver a partida aos quinze minutos, mais uma vez pela Cátia que de primeira finaliza um passe cruzado, sem hipóteses de defesa para a Vanessa.
Sem sermos tendenciosos, temos que reconhecer que o Lusitânia foi a melhor equipa em campo e a vitória assenta-lhe bem, numa partida bem disputada onde ouve um ou outro erro da arbitragem, sem influência no resultado. Para as Veirenses, ficou mais difícil alcançar os seus objectivos, mas por enquanto nada é impossível.

segunda-feira, 15 de março de 2010

CCD VEIROS 1 PARC 1


FUTSAL – CAMPEONATO DISTRITAL FEMININO
PAVILHÃO ALFREDO MORTÁGUA E SILVA – VEIROS
Árbitros – José Vieira, José Soares e Pedro Cirne



CCD VEIROS – Vanessa, Ana Filipa, Ana Barbosa, A. Macedo, Mónica, Rita Araújo, Lili, Marisa, Vitória, Rita Silva e Mafalda (1).
Treinador – Arminda Ruela

PARC – Sílvia, Helena, Ana Arede (1), Ana Soares, Alice, Carina, Ana Silva, Nicole e Sandra.
Treinador – Manuel Ferreira

As Veirenses defrontaram uma equipa muito equilibrada, que se posicionou muito bem na sua defensiva, não descurando o contra-ataque, com o qual ia importunando o sector defensivo das locais. Os primeiros minutos foram de domínio das visitadas, mas depois as visitantes foram equilibrando a partida, obrigando a guardiã local a trabalho aturado para suster remates perigosos que só não deram em golo graças às suas intervenções. As locais sem conseguirem acertar nos passes, tiveram algumas perdas de bola comprometedoras que lhes criaram alguns calafrios. A partida ia decorrendo num taco a taco interessante, até que a um minuto do intervalo, a Mafalda faz uso do seu potente remate, para finalizar uma jogada por ela iniciada a meio campo e inaugurar o marcador.
A segunda parte foi jogada praticamente a papel químico da primeira, sem que as locais conseguissem ter o engenho necessário para ultrapassar a defensiva contrária que continuava a acertar nas marcações e a partir para contra-ataques perigosos, criando dificuldades ao último reduto local, vindo a ter a compensação pelo seu empenho aos catorze minutos, na marcação de um canto a Ana Arede dentro da área e com uma defesa à ilharga dá um toque na bola que sobrevoa a Vanessa e entra na baliza, restabelecendo a igualdade. Neste lance fica-nos a sensação de que a defesa local não fez tudo que estava ao seu alcance, denotando alguma desatenção. Jogando os últimos minutos mais com o coração e com a ânsia da procura do golo, as locais não tiveram soluções para desfeitear a defensiva contrária. Com este resultado, fica mais difícil às Veirenses alcançarem o topo da classificação.

CCD VEIROS 1 LUSITÂNIA FC 3

FUTSAL – CAMPEONATO DISTRITAL FEMININO
PAVILHÃO ALFREDO MORTÁGUA E SILVA – VEIROS
Árbitros – Hugo Costa, Carlos Tavares e Pedro Oliveira


CCD VEIROS – Vanessa, Ana Filipa, Ana Barbosa (1), A. Macedo, Mónica, Rita Araújo, Lili, Marisa, Vitória, Rita Silva e Andrea.
Treinador – Arminda Ruela

LUSITÂNIA FC – Estefânia, Nancy, Diana, Cátia (3), Liliana, Mónica Silva, Marisa Nogueira, Marisa Vilar, Sabrina, Cristiana e Joana.
Treinador – Renato Ribeiro


As Veirenses mais uma vez entraram bem no jogo, onde defrontavam uma das melhores formações do Distrito e aos dois minutos colocaram-se em vantagem no marcador, numa jogada em que a Marisa recupera a bola a meio campo, assiste a Barbosa que se desembaraça de uma defesa e com um remate forte não dá hipóteses à guarda-redes. Com as duas equipas a desenvolverem um futsal rápido e desenvolto, as locais foram perdulárias num período em que dominavam o jogo, perdendo o ensejo de aumentarem a vantagem, primeiro pela Barbosa, numa jogada individual em que rompe pela defesa contrária, remata ao poste e no ressalto com toda a defesa batida envia novamente a bola ao poste. Na resposta as visitantes também poderiam ter chegado ao golo pela Nancy que faz a bola bater no poste com a Vanessa já batida. Aos onze minutos as locais mais uma vez poderiam ter aumentado a vantagem, mas a Vitória com a baliza toda aberta faz o mais difícil rematando em força, quando bastava encostar para o golo, enviando o esférico por cima da barra. Aos catorze minutos a Nancy e a Cátia entram pela defesa contrária em triangulações e esta dá o toque final, estabelecendo a igualdade.
Na segunda parte, viu-se o Lusitânia tomar o controlo da partida, jogando mais apoiado, com a equipa da casa a quebrar fisicamente e a tentar em rasgos individuais aquilo que deveria ser feito colectivamente, o que facilitava a tarefa defensiva das adversárias, que em contra-ataque aos onze minutos passam a ter vantagem na partida, novamente numa jogada apoiada entre a Nancy e a Cátia, com esta a finalizar. As Veirenses tentavam restabelecer a igualdade, mas as visitantes com marcações altas não lhes davam espaços e vêem a resolver a partida aos quinze minutos, mais uma vez pela Cátia que de primeira finaliza um passe cruzado, sem hipóteses de defesa para a Vanessa.
Sem sermos tendenciosos, temos que reconhecer que o Lusitânia foi a melhor equipa em campo e a vitória assenta-lhe bem, numa partida bem disputada onde ouve um ou outro erro da arbitragem, sem influência no resultado. Para as Veirenses, ficou mais difícil alcançar os seus objectivos, mas por enquanto nada é impossível.

NOVASEMENTE 2 CCD VEIROS 1


FUTSAL – CAMPEONATO DISTRITAL FEMININO
PAVILHÃO MUNICIPAL DAS CASSUFAS – ESPINHO
Árbitros – Néné Ribeiro, Maria Abrantes e Naide Fragoso



NOVASEMENTE – Rita, Sara, Cláudia (1), Vania, Sónia, Raquel, Vanessa Ferreira, Elisabete, Maria Tavares, Diana e Gisela (1).
Treinador – Manuel Almeida

CCD VEIROS – Vanessa, Ana Filipa, Ana Barbosa (1), A. Macedo, Mónica, Rita Araújo, Mafalda, Lili, Marisa, Vitória e Rita Silva.
Treinador – Arminda Ruela


Numa tarde de vendaval, as Veirenses deslocaram-se a Espinho para defrontar o primeiro classificado, mas os Deuses não estiveram com elas, primeiro porque o jogo começou com hora e meia de atraso devido a outros jogos a decorrer no mesmo pavilhão, depois entraram bem na partida e nos dois primeiros minutos de jogo enviaram uma bola ao poste e outra à trave. Sacudiram a pressão as locais e foram aparecendo junto da área contrária, vindo a inaugurar o marcador aos nove minutos numa jogada apoiada em que a Gisela apareceu sem marcação no coração da área a dar o toque final para o golo. No último minuto deste período a Macedo teve o empate nos pés, mas a guardiã local com uma excelente defesa nega-lhe o golo.

A segunda parte iniciou-se com as Veirenses a entrarem novamente bem na partida, logo no primeiro minuto a Marisa assiste a Vitória que ao segundo poste não consegue dar seguimento ao lance, rematando ao lado da baliza. A guardiã local ia brilhando com defesas por vezes por instinto a remates com selo de golo, mantendo a sua baliza fechada. Neste período de supremacia das visitantes, o Novasemente só uma vez foi junto da baliza contrária acertando mesmo assim com a bola na trave. Aos onze minutos as Veirenses vêem-se privadas da sua jogadora Mafalda, excluída do jogo por duplo cartão amarelo, mais uma decisão errada de uma dupla de arbitragem sem qualidade para dirigir partidas desta importância em que está em jogo o apuramento do campeão, com a agravante de as suas decisões erradas só terem um sentido, a formação Veirense, que pelo seu palmarés merece mais respeito por parte da Comissão de Arbitragem na nomeação dos árbitros, se queremos futsal de qualidade também devemos ter árbitros que minimamente saibam o que estão a fazer. A jogar com menos uma jogadora, o que tornava mais difícil a sua prestação, viram no minuto seguinte, a Barbosa ter uma arrancada de raiva, entrar a driblar pelo meio da defesa local, a rematar forte e a fazer o empate. Reposta a bola em jogo pelas locais que se acercam da área contrária e aproveitam uma marcação menos eficiente da defensiva forasteira que se deixa surpreender pela Cláudia, colocada ao segundo poste e que desfaz o empate a favor da sua equipa. A quarenta segundos do fim a Vitória com um forte remate, acerta novamente na trave, gorando-se a hipótese de empatar a partida. O Novasemente teve a sorte do jogo, embora contasse com a ajuda da dupla de arbitragem que esteve francamente mal, prejudicando por demais as Veirenses.